terça-feira, 3 de setembro de 2013

E se...





Se eu ganhar um buque de flor, aquele bem bonito, eu tirava o nó do laço que prende o lírio, ou a rosa, ou a flor. Sentiria cada perfume sem pressa de chegar ao fim. Meu fim, seria junto de você, e os lírios, as rosas, as tulipas ou a flor. Um fim do túnel cheio de ar pra respirar, quase sufocante, o imenso som das folhas que controlam o tilintar das chaves que abrem as portas do mundo real.

Bem azul, como o mar agitado, que toca no pé gelado ou quente, depende?! Se eu falar de amor por ai quer dizer que vivi a metade do que é amar, ou bem menos do que se pensou que é amor. Porém é certeza que o que passei, passo ou passarei é realmente irreal comparada a realidade que se conhece por aqui. Vivenciar e perceber.
Se moldar e se perder na diferença entre eu e nem sei o que. Divertidamente assustador, sou eu. Somos nós. Fomos?! Seremos. É engraçado mesmo esse tilintar mentalmente criado por nós, fantástico.
Genial, como Ser se comporta diante  do Ter e de outros assuntos malucos, sem pé e nem umbigo?! Será que é isso?
É insano, misterioso e complicado. Mas com certeza é único e também é comum. É verdade e nunca mentira. É viver, reviver e renascer. Ser humano e ser Você.



                 Macaé - Clarice Falcão


"Ei, se eu falar que foi por amor que eu invadi o seu computador...Você pega um avião?
E se eu contar de uma só vez como eu achei sua senha do cartão...Você foge pro Japão, esse verão?" ♫

Nenhum comentário:

Postar um comentário